Dia desses chegou as minhas mãos,uma revista da CDL, Camara de dirigentes lojistas de Niteroi, e um artigo muito bem escrito me chamou a atenção, primeiro o titulo e depois, claro, o texto que me entristeceu sobremaneira e me deixou preocupada. Como tem sido nosso testemunho como cristãos ,como sal da terra e luz do mundo?
E me veio a mente um texto da palavra de Deus, que nos traz orientação pra essa situação e pra muitas outras situações (I corintios 6:1-7).
Abaixo trancrevi o artigo:
"Se há vinte anos eu escrevesse sobre o tema que vamos abordar nessa edição, certamente alguns duvidariam da minha sanidade mental. Discussão juridica em torno da relação de um sacerdote com sua instituição religiosa certamente pareceria loucura, ou , na melhor das hipoteses, perda de tempo.
mas é isso mesmo, loucuras andam acontecendo. Não são poucas as vezes que a justiça tem que se pronunciar a respeito da natureza da relação que une o sacerdote de determinado credo e suas respectivas congregações.
Reclamações trabalhistas em que o " Ministro" requer todos os direitos oriundos de uma relação de emprego convencional. Ações indenizatórias onde o religioso postula reparação poe danos decorrentes do tempo em que se dedicou a propagação de sua fé. Tudo isso é muito mais comum do que nós pobres pecadores, podemos imaginar.
Já vimos até mesmo casos de fieis arrependidos de terem ofertado donativos ou quantias em dinheiro buscarem o judiciario para se verem restituídos daquilo que deram espontaneamente.
Quanto as indenizações trabalhistas a jurisprudencia na sua maioria entende que não se pode dar carater empregatício a relação do sacerdote com a instituição religiosa na qual exerceu o seu oficio ministerial, sobretudo porque o que atrai os pastores, padres,sacerdotes , e demais religiosos a determinados grupos é o seu desejo de contribuir com a propagação do credo que abraçou, e, evidentemente, ninguem faz isso por interesses econômicos ou para firmar vinculos de natureza juridica.........................................
Foi-se o tempo em que as relações religiosas no Brasil eram pacíficas e o Estado, laico que é, não se envolvia com questões atinentes ao "Reino dos Céus". Certo é que cada vez mais o poder judiciárioé convocado para dar solução a litígios dessa natureza, cabendo a nós, nem tão piedosos assim, pedir apoio Divino para suportar testemunhar essas e outras maluquices."
Fonte: Revista lojista
Alexandre Pereira de Andrade
consultor Jurídico-CDL Niteroi
http://sogrita.blogspot.comnesiapires@gmail.com